- (pausa curta) Calai-vos! Rogo-vos por silêncio!
- (pausa de 2 minutos) Acaso pensais que podeis agrilhoar a minha verve?
- (pausa de 1 minuto) Não, cavalheiro, mas em verdade vos digo que é meu intento sepultar 6 centímetros deste garfo em vossa garganta caso não me favoreçais com o vosso emudecimento.
- (pausa prolongada) Hummm, nesse caso deixo-vos dormir. Tenha Vocência bons sonhos!
Eis o diálogo final de “A Camarata”, filme de Manoel de Oliveira sobre um dormitório do Sec. XVII. A obra foi financiada a 200% pelo Estado, vencedora de diversos prémios internacionais, estreou em 76 salas e foi vista por mais de 2 críticos.
Receitas de bilheteira: 15€…
ehehehe
era bom era, mas nem sequer é meu objectivo que este filme tenha espectadores. Parece que o papel principal é desempenhado por um espanhol...
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